Daí eu recebo uma mensagem no whatsApp:
"Rá, você tem que assistir a esse
filme! Tem tudo a ver com o seu blog!"
Adivinha quem era?! O Audy! [Ainda
não conhece o Audy? clique aqui!]
Daí que é minha vez agora de te recomendar! Então, este post vai
para aqueles que, como eu, são tarados por viajar, mas também vai para aqueles
que ainda não se permitiram se encantar, mas morrem de vontade de se perder para se encontrar pela magia de. [eu sei, sei... Que não
é bem assim “não me permiti”... Sei que cada um tem o seu motivo, uns é o
trabalho, outros a família ou ainda a/o namorada(o)... [Enfim, vale se
perguntar se são motivos/ desculpas... E, sobretudo lembrar que esta tua vida,
com céu, inferno, breu ou reencarnação, é uma só!] Mas viu, vou compartilhá-lo
no FaceBook e você também pode compartilhar, em especial se lembrar de alguém!
Espero que eles leiam também!!! =)
Este filme foi uma indicação de um amigo de caminhada muito
especial.
Para mim, ele mostra o encantamento contido em conhecer pessoas e
se permitir ter amizades tão intensas quanto os intensos poucos dias que
compõem as nossas viagens. Tem a ver com a potencialização do tempo, algo que
busco claramente há anos, especialmente nos últimos 5, onde me prometi que a
cada ano vivido valeriam por 5 depois de uma sequência de acontecimentos na
minha vida, com certeza vocês me ouvirão falando mais sobre essa tal
potencialização!
Como é mágico poder conhecer outras histórias e poder ser merecedor
do entendimento das dores e alegrias dos outros, simplesmente com a beleza que
elas têm, nem mais nem menos. Uma “experi” a mais na mochila! Uma vivencia por
tabela, viver apenas do posicionamento do observador.... Viver por meio de
outro vivedor!
Esbarrar na nossa arrogância
“clichezenta” falando e enxergá-la espelhada na arrogância alheia e a agir na
indiferença, melhor quando se na diferença for “agida”. E quando achar que a
sua dor é maior do que a dos outros, rever principalmente se chegamos ao degrau
certo para olhar para.
Depois disso, só posso dizer que quero definitivamente traçar o meu caminho de
Santiago de Compostela! E não mais de bicicleta... Como a Raissa aficcionada por comprimir
o tempo de antes queria, mas quero sim, caminhar por todo buen camino e
quero sentir todo o peso de estar cada passo dentro dessa peregrinação com a
minha bagagem nas costas, quero conhecer pessoas nunca antes vistas e me
apaixonar pelas histórias de cada uma delas... Pelos diversos motivos, se
merecedora for, compartilhados dos porquês que envolverão este recorrido de
cada ser que cruzar por lá... E quando chegar ao final, quero sentir o fim
desse amor dividido por cada instante em comum vivido e a dor da separação de
cada pessoa com quem partilhei o passo até ali poderá me causar, e que a partir
disso, quando seguirmos cada qual a sua estrada, voltaremos cada um à sua
jornada, diferente dos nossos "eus" de antes nos nossos
mundos antigos... E pensar e fazer com que nossos caminhos fiquem
ligados para o resto da vida por um laço de amor de humanidade.
Olhos ao filme! Porque "A vida é muito longa par se andar
sozinho".
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